Escolhi alguns excertos dos intervenientes do último grupo de debate via facebook para aqui publicar, não de todos, não por razão ou ordem especial.
E- portfolio criado no âmbito da Unidade Curricular "Sistemas Educativos: Organização e Avaliação" do Mestrado de Supervisão Pedagógica
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Curtas sobre o sistema educativo no geral...
Já percebemos que as alterações económicas, politicas e sociais operadas por todo o mundo exigem uma reordenação do pensamento sobre as lógicas e racionalidades dos sistemas educativos, tornando-se necessário uma urgente adaptação da Educação , in largo sensu, onde se incluí a pedagogia, a gestão e a administração.
Luís Carvalho
A dinâmica social em todos os níveis dos sistemas educativos impulsiona-os a usar diferentes estratégias para fazer face ao mundo complexo em que vivemos.
António Chinguenhane
Informação e conhecimento andam de mãos dadas! O sistema educativo público na maioria dos países incluindo Portugal, não está preparado nem prepara o futuro, pois foram criados pela classe empresária e encontram-se baseados nos princípios que regiam a economia industrial do séc. XIX.
Isabel Pires
Cada ser humanos é único e irrepetivel.
Rosa Silva
Luís Carvalho
A dinâmica social em todos os níveis dos sistemas educativos impulsiona-os a usar diferentes estratégias para fazer face ao mundo complexo em que vivemos.
António Chinguenhane
Informação e conhecimento andam de mãos dadas! O sistema educativo público na maioria dos países incluindo Portugal, não está preparado nem prepara o futuro, pois foram criados pela classe empresária e encontram-se baseados nos princípios que regiam a economia industrial do séc. XIX.
Isabel Pires
Cada ser humanos é único e irrepetivel.
Rosa Silva
Curtas sobre blend-learning e ...
As TIC vieram trazer muitas vantagens ao ensino, sobretudo à partilha e construção de conhecimento.
Carla Pereira
Quando estamos perante um sistema educativo flexível e aberto ao reconhecimento de uma aprendizagem em que o aluno é o centro da aprendizagem e o professor é o seu orientador, naturalmente que o percurso formativo do aluno se torna mais inclusivo, motivador e consequentemente com resultados positivos.
Helena Furtado
O blended learning implica combinação, combinação de estratégias, ferramentas, espaços, ambientes que concorram para aprendizagens significativas.
António Moreira
Sobre o blend learning posso dizer que é um conjunto de tarefas destinadas à aprendizagem e desenvolvimento de competências que pode incluir as TIC como elemento dessa aprendizagem.
Carla Pereira
Quando estamos perante um sistema educativo flexível e aberto ao reconhecimento de uma aprendizagem em que o aluno é o centro da aprendizagem e o professor é o seu orientador, naturalmente que o percurso formativo do aluno se torna mais inclusivo, motivador e consequentemente com resultados positivos.
Helena Furtado
O blended learning implica combinação, combinação de estratégias, ferramentas, espaços, ambientes que concorram para aprendizagens significativas.
António Moreira
Sobre o blend learning posso dizer que é um conjunto de tarefas destinadas à aprendizagem e desenvolvimento de competências que pode incluir as TIC como elemento dessa aprendizagem.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Os Quatros Pilares da Educação
Bibliografia consultada: Relatório
para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI.
Educação um Tesouro a Descobrir. São Paulo. 1998
1º Pilar
1 - Aprender
a conhecer –
Visa o domínio
dos próprios instrumentos do conhecimento. Pode ser considerado, em simultâneo,
um meio e uma finalidade da vida humana.
Cada um pretende
aprender a compreender o meio que o rodeia.
Fundamenta-se no
prazer em compreender, em conhecer e descobrir o mundo.
É fundamental
que cada criança, em qualquer contexto, possa ter acesso, de modo adequado, às
metodologias científicas de maneira a ser futuramente “amiga da ciência”. Em
qualquer nível de ensino, a formação inicial deve fornecer a todos os alunos
instrumentos, conceitos e referências resultantes dos avanços das ciências e
dos paradigmas da atualidade.
Aprender para
conhecer supõe, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o
pensamento.
Em jeito
pessoal: cada turma nova do 1º ano que entra na escola tem mais
dificuldades em aprender a aprender. As vivências pessoais que podem permitir a
associação de conhecimento são cada vez menores e limitadas a jogos interativos
e à televisão.
A capacidade de
concentração está reduzida e nem sempre o tempo de atenção aumenta de acordo
com o esperado. A memória não está treinada e pensar dá trabalho e pouco prazer.
Acresce a isto a boa intensão de alguns colegas que perante as dúvidas dos mais
novos lhes dão as respostas acabadas. Temos já ao dispor uma série de recursos
que nos permitem levar os alunos a aprender a aprender. Não devemos perder essa
batalha frente a tantas dificuldades como a falta de empenho das famílias, os
défices de atenção cada vez mais numerosos, e uma cultura de facilitismo
2º Pilar
2 – Aprender a fazer –
Não podemos
dissociar este pilar do anterior. Mas, aprender a fazer é ensinar o aluno a pôr
em prática os seus conhecimentos e como adaptar futuramente a sua formação ao
imprevisível mercado de trabalho.
Hoje em dia
os empregadores exigem competências com várias vertentes em simultâneo:
qualificação específica, formação técnica e profissional, comportamento social,
capacidade de trabalho em equipa, capacidade de iniciativa e gosto pelo risco.
Qualidades
como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerir e resolver
conflitos são cada vez mais requisitadas e importantes.
Em jeito
pessoal: nos alunos pequenos há que fazer um pouco ao contrário, aplicar a
prática para chegarmos a uma teoria que a sustente, temos que passar do
concreto para o abstrato. Os alunos inferem com muita dificuldade ou não o
fazem de todo. A falta de manipulação de objetos concretos em contextos variado
juntamente com tantas atividades manuais e práticas em desuso concorre para uma
certa inabilidade.
3º Pilar
3 – Aprender a viver juntos,
aprender a viver com os outros –
O maior
desafio da educação de hoje em dia é a que este pilar representa. A história
humana sempre foi conflituosa. A opinião pública, através dos meios de
comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou
mantêm conflitos.
É de louvar a
ideia de ensinar a não-violência na escola, já que a tendência internacional é
dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. Se existirem
projetos e objetivos comuns, os preconceitos e a hostilidade latente podem
desaparecer e dar lugar a modos pacíficos de cooperação e até a laços de
amizade.
Desenvolver
uma atitude de empatia, na escola, é muito útil para os comportamentos sociais
ao longo da vida. Os professores que por dogmatismo, ou insegurança, cortam a
curiosidade ou o espírito crítico dos seus alunos, em vez de os desenvolver,
são certamente mais prejudiciais do que úteis.
Em jeito
pessoal: a conflituosidade entre as crianças é crescente e palpável desde
os primeiros anos de escolaridade. A rivalidade e a competição entre alunos são
inquietantes. São perdidos diariamente largos minutos efetivos de aula na
mediação de conflitos, na orientação dos alunos para que sigam as suas ideias e
saibam dizer que não ou que sim, para que sejam capazes de ser crianças seguras
sem medo da diferença. Creio que este espírito vem de casa… das diferentes
rivalidades e competições sociais e familiares. Na conjuntura atual é preciso
transmitir aos jovens que é necessário um grande investimento pessoal e
competir por altas classificações que lhes permitam encaminhar a sua vida
futura. Há sempre uma forma positiva de o fazer mas nunca fácil.
4º Pilar
4 – Aprender a ser –
Um princípio
fundamental da educação é que esta deve contribuir para o desenvolvimento total
da pessoa: espírito, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal e espiritualidade. Todos os cidadãos devem ser
preparados através da educação para elaborar pensamentos autónomos e críticos,
formular juízos de valor, pensar de modo próprio e agir em conformidade. Às
crianças e jovens deve ser fornecido continuamente forças e referencias
intelectuais que lhe permita ajustar ao mundo que os rodeia de forma
responsável e justa.
A educação
para a diversidade é fundamental, a diversidade de personalidades, a autonomia
e o espírito de iniciativa, até mesmo as personalidades mais provocadoras
suportam a criatividade que conduz à inovação.
As crianças
devem em meio escolar ter acesso a experiências estéticas, artísticas,
desportivas, cientificas, culturais e sociais. De modo a favorecer o seu
desenvolvimento completo e equilibrado. A criatividade e a diversidade não devem ser anuladas pelo comportamento
estereotipado e standard da
sociedade.
Em jeito
pessoal: No currículo atual não há muito lugar para a promoção da
diversidade individual. Há uma fórmula e um aluno ideal tipo em que devem
encaixar todos os outros. Há regras sociais a respeitar, naturalmente, mas
também há toda a riqueza individual de cada um as suas motivações as suas
ideias e aspirações. Temos currículos escolares divididos por áreas estanques
onde as artes se encontram num lugar que não se mistura com as humanidades nem
com as ciências. Especializar alunos a partir do 10º ano, não será reduzir horizontes
e descartar hipóteses?
Porquê este
assunto?
Respondo com
uma citação: “Numa altura em que os sistemas educativos formais tendem a privilegiar
o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem,
importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva deve, no futuro,
inspirar e orientar as reformas educativas.” (Relatório para a UNESCO. Educação
um Tesouro a Descobrir. São Paulo. 1998 p.102)
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